Qui, 13/08/2009 - 08:22
Alega que desde Maio faz contactos com a autarquia de Macedo, que apenas se limita a dar respostas verbais e não resolve a situação.
“Desde o mês de Maio que a minha colaboradora tem enviado várias correspondências à câmara de Macedo de Cavaleiros. Nunca tivemos nenhuma resposta escrita, apenas respostas verbais indicando que não havia problemas e que nos podíamos instalar”, conta o empresário, garantindo que esses contactos decorreram já este ano.
Mas, segundo Eurico Freitas, um funcionário da autarquia mandatado pelo vereador do turismo Manuel Cardoso, obrigou a retirar as bicicletas porque não podiam estar no local.
O empresário alega ainda que o vereador o intimidou com a GNR e a ASAE.
“Não estamos lá porque não temos condições, paguei uma autorização e não nos permitem exercer a actividade em conformidade. Dizem-nos que podemos estar com os cavalos e as charretes e não com as bicicletas. E o dr. Cardoso ainda me ameaçou com a GNR e a ASAE, palavras que não considero que sejam próprias de uma entidade camarária.”
Da autarquia, a resposta surge pela voz do próprio vereador do Turismo. Manuel Cardoso afirma que o empresário apareceu com equipamentos que não são adequados a uma Paisagem Protegida como a do Azibo.
“Numa praia que tem bandeira azul temos de nos pautar por bom senso. Ao contrário do que foi a actividade dele no ano passado, apareceu com equipamento que, para já, não está contemplado com regulamento para poder funcionar naquele local. Já no ano passado tinha sido avisado que naquele local não podia haver aluguer de bicicletas, porque não podem andar na via pública. Apareceu também com uma espécie de carrocel, que têm até um certo som e impacto sonoro no ambiente. Foi por causa disso que se levantou o problema.”
Manuel Cardoso nega ainda qualquer tipo de ameaça. “Quem me conhece sabe que não faço ameaças.”
Empresário e Câmara Municipal de Macedo não chegam a acordo.
O primeiro queixa-se de não poder trabalhar na plenitude. O segundo garante que os equipamentos trazidos pelo empresário não se adequam à albufeira do Azibo.
Escrito por CIR
