Ter, 11/08/2009 - 12:51
“Na sequência de uma obra já do ano passado, ficaram alguns pináculos com umas bolas de granito. As bolas acabaram por andar a rolar pelo adro e pelas ruas. Os pináculos ficaram três e um deles ficou agora partido. Era uma peça original do século XVII, que terá de se fazer outra.
Parece que aos fins-de-semana, os jovens que frequentam os bares no centro histórico e beberem um bocado têm derrubado peças, elementos escultóricos do adro. Além da conspurcação há garrafas de cerveja partidas que aparecem frequentemente.”
O responsável do PRAM denuncia ainda outro tipo de atentados, que até já valeram processos em tribunais.
“Ainda há o aspecto dos grafittis. Volta e meia temos ido parar a tribunal, quando se conseguem identificar as pessoas. A limpeza é uma operação muito cara, têm de vir empresas próprias com produtos próprios, não pode ser com jactos de areia nem nada disso. São custos que depois pagamos todos nós como cidadãos”, disse.
Mas é precisamente para evitar situações destas que no próximo ano lectivo vai avançar uma campanha de sensibilização junto das escolas do concelho“Não queremos saber quem foi mas se estiverem lá os visados que metam a mão na consciência. Vamos fazer uns cartazes para alertar para o valor do património e esperar que não caia em saco roto.”
A Igreja Matriz, o monumento mais conhecido de Moncorvo, tem sido vítima de actos de vandalismo.
O último aconteceu há apenas três dias.
Contactado pela Brigantia, Aires Ferreira, presidente da câmara de Moncorvo, disse desconhecer a situação.
Escrito por Brigantia