Seg, 10/08/2009 - 11:35
“É na ordem dos 30 a 40 por cento, porque ainda há aquelas receitas em que não se pode aviar genéricos e aquelas pessoas que preferem os de marca”, confirma Frederico Rocha, da farmácia Vale d´Álvaro. Já Maria Cruz, da farmácia Bem Saúde, diz que “a primeira reacção é de espanto, mas depois acreditam porque não pagam a conta”. Por isso “os idosos já se sentem mais confortáveis a levar tudo o que os médico prescrevem porque deixa de haver limitação financeira”.
Por seu turno, Maria José Genésio, da farmácia Confiança, confirma que ainda há muitas dúvidas entre os utentes. “Perguntam como podem fazer para obter a comparticipação e nós informamos que só é atribuída aos genéricos”.
Já entre a população mais idosa, à surpresa inicial seguiu-se a satisfação por poder poupar algum dinheiro das reformas.
“Na semana passada os meus medicamentos foram todos de graça. Por acaso nunca me aconteceu, e até pagava muito, quase 70 euros por mês”, revela uma das utentes. Outro reformado diz que desta forma consegue poupar “quase 20 euros por mês”, já que tem de ir regularmente à farmácia. “Parece-me que está bem, ser de graça, porque já não podemos trabalhar”, diz ainda outro utente reformado.
Dois meses depois de entrar em vigor a comparticipação dos genéricos, as vendas destes medicamentos aumentaram quase 40 por cento em Bragança e os reformados chegam a poupar quase cem euros por mês, nalguns casos.
Escrito por Brigantia