Sex, 07/08/2009 - 08:50
A câmara de Bragança incluiu esta ideia no projecto Bragança Activa, juntamente com a recuperação de outros edifícios públicos do centro histórico.
O presidente da associação de moradores e explica que o objectivo é abrir o espaço à comunidade.
“É para as pessoas que queiram lá ir fazer o pão caseiro ou os folares da Páscoa” refere Francisco Olegário, acrescentando que “os alunos das escolas também podem ir lá visitar”.
Desactivado há cerca de 40 anos, o forno era responsável pela produção de pão para toda a zona nascente da cidade de Bragança, incluindo o corpo do Exército estacionado no Castelo e a antiga cadeia.
Entre os moradores ainda há quem se lembre como funcionava este forno.
“Nós levávamos o cesto da massa às costas e havia uns estrados que faziam de balança e ali pesávamos o pão” conta Alcina Afonso. “Fingia-se em pão redondo ou escachado e depois a dona do forno metia-o e no fim de estar cozido nós pagávamos-lhe uma maquia” acrescenta.
Alice Peixoto recorda com saudade os tempos em que o pão tinha outro sabor. “A minha mão não sabia amassar mas levava lá a farinha, mas deixava-me sempre uma bolinha quente e eu punha-lhe azeite e açúcar, até me regalava.
A recuperação do edifício do forno de Além Rio deve custar cerca de 200 mil euros e vai albergar também a sede da associação de moradores do bairro.
Escrito por Brigantia