Qui, 30/07/2009 - 08:20
A autarquia garante que foram cumpridos todos os trâmites legais e por isso ficou surpreendida quando viu notícias na comunicação social a dar conta da assinatura dos acordos.
“Não sabemos porque é que ainda não foi assinado o contrato. Cumprimos com todos os prazos legais que nos foram pedidos e ficámos surpreendidos quando vemos na comunicação social que Bragança e Carrazeda assinaram os protocolos e nós não”, disse o vice-presidente da câmara de Alfândega, convicto que o concelho está a ser discriminado
Arsénio Pereira estranha ainda o facto de numa formação promovida pelo Instituto de Segurança Social ter aparecido uma entidade de Alfândega que não correspondia à colectividade que a autarquia indicou como beneficiária do programa.
“Acho muito estranho porque numa reunião preparatória, antes de termos indicado qualquer entidade coordenadora (a 25 de Maio, quando a reunião de câmara deliberou o centro paroquial e social dos Cerejais), uma outra entidade esteve numa reunião em Vila Real dizendo que representava Alfândega da Fé quando a câmara nada tinha deliberado”, explicou, revelando que essa entidade era “a Liga dos Amigos do Centro de Saúde de Alfândega da Fé”. “Acho muito estranho que alguém esteja presente num local para o qual não foi indicado pela câmara, como mandava a lei. E depois, quando indicamos a entidade, nos façam isto e não nos chamem. Acho que há aqui alguma coisa escondida e não querem dizer o que é.”
A câmara de Alfândega estranha a ausência de resposta e esclarecimentos da parte do Instituto de Segurança Social e o próprio Centro Distrital de Bragança.
“Naturalmente pedimos esclarecimentos por telefone e mais tarde por escrito e até à data não temos qualquer resposta da Segurança Social, daí ficarmos surpreendidos. Tenho um fax enviado dia 13, quer a Lisboa quer a Bragança, e não tenho qualquer resposta a esse fax. Tentei vários telefonemas à Dra. Teresa Barreira, que não se dignou a atender o telefone”, denuncia.
E não foi caso único.
Também a Brigantia não conseguiu chegar à fala com a directora do Centro Distrital de Segurança Social de Bragança para tentar saber porque razão Alfândega da Fé ainda não assinou o Contrato Local de Desenvolvimento Social.
Escrito por Brigantia