Qua, 15/07/2009 - 09:03
“São muito boas as melhorias nos resultados e isso foi percepcionado através das notas que tiveram em fichas de avaliação bem como através da capacidade de relacionar o conhecimento que adquiriram com aspectos do seu quotidiano” refere a coordenadora deste programa de formação de professores. Delmina Pires revela que cada vez mais deixa de haver desculpa para não realizar experiências com os alunos. “Não é preciso ter varetas de vidro para mexer as soluções, pode utilizar-se os palitos das espetadas, por isso a falta de material nas escolas não é impeditivo de fazer o ensino experimental das ciências” afirma. No primeiro ano participaram 50 professores, número que foi crescendo até aos actuais 178. Rui Pereira foi um dos professores que participou nesta formação ao longo do ano e destaca algumas das experiências realizadas com os alunos. “Fez-se um protótipo de um submarino através de uma garrafa furada com um balão lá dentro que, estando vazio o submarino ía abaixo, mas soprando através de um tubo o submarino subia” explica o docente. Levar os alunos a aprender pela experimentação é o objectivo deste programa de formação de professores no ensino das ciências que está a ser implementado a nível nacional.
No próximo ano vai focar temas como a complexidade do corpo humano e a sustentabilidade da terra.
Escrito por Brigantia