Ter, 14/07/2009 - 08:27
O protocolo de alargamento foi assinado esta segunda-feira.A secretaria de estado da reabilitação, Idália Moniz, salienta que este alargamento é importante porque “faz com que haja uma articulação entre os parceiros porque se a sinalização for feita em qualquer um dos parceiros, há uma maior capacidade de intervenção, da coordenação das respostas, de abordagem da problemática e encaminhamento das vitimas”. O Núcleo de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica de Bragança está a funcionar desde Março de 2006 e só no ano passado recebeu 126 pessoas o que corresponde a cerca de metade das queixas apresentadas nas autoridades policiais.O Governador Civil realça a articulação que tem de haver entre as instituições parceiras. “Temos conseguido ter ao nosso lado os parceiros certos e conseguimos pôr todas as instituições a trabalhar com o mesmo fim” refere, salientando que “o pior que pode acontecer a uma vítima é entrar no sistema de protecção e passar a ser vítima desse sistema e isso acontecia antes”. Mas para Jorge Gomes “em quatro anos conseguimos organizarmo-nos, criar competência e procedimentos protegendo a vítima”. Elza Pais da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género considera que o núcleo é importante para encorajar a denúncia de casos de violência doméstica.“Temos um estudo feito no ano passado que nos deu conta que a violência real diminuiu 10% nos últimos 10 anos sendo que o aumento das participações significa que as vítimas têm mais coragem para falar das situação e pedir apoio” afirma.
Para além do Governo Civil e da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, o Núcleo de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica de Bragança já contava com a colaboração da Segurança Social, GNR, PSP, ACES Nordeste, Centro Hospitalar e Santa Casa da Misericórdia de Bragança.
Escrito por Brigantia