Seg, 01/06/2009 - 08:26
“Por um lado era melhor, porque os velhos que agora vão para lá já lá estavam”, defende Maria da Conceição. Alzira Araújo acrescenta que “as pessoas precisam de apoio é de noite”. Maria da Conceição, apesar de dizer que “este centro também dá jeito”, explica que na aldeia são “tão poucos” que quase nem têm “o que conversar”. “Andaram a pintar e já trouxeram uns sofás, para os velhos estarem lá. Era uma obra precisa, mas necessitávamos era de mais gente”, diz, por sua vez, Manuel Morais. João Carlos Figueiredo, o presidente da câmara de Alfândega da Fé concorda, mas diz que falta dinheiro. “Já esteve aqui a trabalhar um lar mas a Segurança Social considerou que na altura não havia condições, e nem financiamento, tal como agora não há. Entre uma solução e outra, também tínhamos preferido o lar mas sem os protocolos de apoio da Segurança Social não é possível”, explica o autarca. João Carlos Figueiredo revela ainda que o Centro de Lazer também vai servir refeições sociais.Francisco Pimparel é o padre desta aldeia de cerca de 70 habitantes e explica aquilo que se pode “ler” e que “vai haver acções de formação em informática”.Segundo o pároco, as obras realizadas podem permitir mais tarde transformar o Centro de Lazer num centro de Dia. Escrito por Brigantia