Seg, 20/04/2009 - 10:37
Entre Sobreira (Murça) e as Termas de São Lourenço (Carrazeda de Ansiães), aventurou-se numa descida de bote, acompanhado por duas dezenas de adeptos do desporto em águas bravas. Francisco Louçã acentuou a importância de manter a centenária linha ferroviária do Tua, cujo troço final ficará submerso caso a barragem seja construída: “Vim aqui há algum tempo atrás por causa da linha do tua, que é lindíssima. Uma atracção que vai desaparecer por causa da barragem. Precisamos de formas de energia mas também precisamos de não destruir aquilo que é único e irrecuperável. As decisões têm de ser tomadas por pessoas e pensar naquilo que se deixa às gerações futuras”, disse Louça.O deputado do Bloco de Esquerda pensa que a construção da barragem do Tua não é um processo irreversível, aludindo à barragem do Côa, que também não se fez. Recorde-se que foi suspensa em 1995, pelo Governo de António Guterres, para permitir salvaguardar as gravuras rupestres do Côa. Escrito por CIR