Qui, 12/03/2009 - 08:56
Segundo a organização ambientalista, o troço, entre a localidade de Parada de Cunhos e a confluência com a Auto-estrada nº 24, em Vila Real, atravessa uma zona de Rede Natura 2000.
Área coincidente com o vale do rio Corgo, que cruza a cidade duriense, o que só por si considera ser motivo suficiente para travar a obra.
No então, esta não é uma questão que preocupe o secretário de Estado das Obras Públicas.
“Para executar um empreendimento tenho de cumprir um conjunto de regras e eu estou a cumpri-las integralmente” refere o secretário de estado das obras públicas explicando que a obra vai ser feita “de acordo com uma declaração de impacte ambiental que aprova o itinerário e por isso não tenho de me preocupar”.
Paulo Campos salienta que o importante é que “a execução seja feita de acordo com as normas e os parâmetros em que obtivemos a declaração de impacte ambiental”.
Recordo que a Quercus teme que com a construção daquele troço da A4 e o respectivo viaduto, em plena Rede Natura 2000, seja destruída por completo a diversidade de habitats naturais existentes no vale do Corgo.
Destaca a mancha de carvalho negral e o ecossistema aquático e ribeirinho onde vivem animais como a lontra, a libelinha e a salamandra Lusitana.
Por outro lado, a auto-estrada passa junto de habitações nas localidades de Folhadela e Constantim.
A Quercus teme que a vá tirar sossego e qualidade de vida aos moradores.
Escrito por CIR