Ter, 06/01/2009 - 08:51
São obras que representam um investimento de mais de cinco milhões de euros.
O objectivo é criar condições para melhorar o sistema de ensino e combater o insucesso escolar, apostando na concentração de alunos.
“São edifícios modernos e devidamente equipados em termos tecnológicos e que vão permitir centralizar os alunos dentro da cidade de modo a que tenham aulas a tempo inteiro” refere presidente da câmara de Bragança.
Jorge Nunes espera que em Dezembro os centros escolares possam começar a funcionar. “O prazo é muito apertado mas temos de fazer um esforço” afirma o autarca acrescentando que “tínhamos previsto a abertura no arranque do próximo ano lectivo mas tivemos problemas relacionados com a contratação pública e disponibilidade de terrenos”. Estas situações fizeram atrasar o processo “mas decidimos manter o prazo de dez meses”.
O autarca admite que o processo de concentração de alunos pode continuar e por isso a carta escolar pode vir a ser alterada. “Vamos repensar a carta escolar no sentido da eventual concentração construindo novos centros escolares” afirma Jorge Nunes.
Na cidade de Bragança vão encerrar quatro escolas, mas a câmara já tem planos para os edifício que encerram de forma a não deixar degradar o património.
“A escola da Estação vai ser entregue à Associação Reaprender a Viver, a do Loreto vai ser reabilitada para acolher uma escola de ballet, a de São Sebastião vai ser entregue à Banda Filarmónica de Bragança e a escola da Estacada será entregue à Casa de Trabalho Oliveira Salazar para ocupação de actividades de ensino” adianta Jorge Nunes.
Na cidade, para além dos centros escolares da Sé e de Santa Maria ficam a funcionar mais cinco escolas do primeiro ciclo.
No meio rural, para além dos centros escolares de Quintanilha e Rebordãos vão manter-se as restantes sete que estão em funcionamento e que também deverão ser requalificadas.
Escrito por Brigantia