Museu do Território é o primeiro de uma rede de museus em Freixo

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Seg, 22/12/2008 - 09:48


Na antiga casa da Cadeia, em Freixo de Espada à Cinta, nasceu o primeiro museu municipal daquele concelho raiano. O Museu do Território vai ser o primeiro de uma rede de museus polinucleados do concelho e é fruto de várias doações de famílias freixenistas.

José Santos, o presidente da câmara municipal de Freixo de Espada à Cinta revela que as freguesias também vão ter pequenos museus. “O que se pretende com estes pequenos museus é incentivar as pessoas das freguesias a doar o que têm de valor para o património cultural e aproveitar casas devolutas com algum sentido histórico”, explica

 

Pedro Mora, o vereador da cultura de Freixo de Espada à Cinta, acrescenta que o objectivo é fazer com que os visitantes não se movimentem só pelo centro histórico da vila. “Vão ser cinco pequenos museus, que vão desde Lagoaça, Fornos, Mazoco, Poiares e Ligares que vão servir de complemento aos espaços museológicos do centro histórico de Freixo”, revela. O Museu da Cadeia, a Casa Junqueiro, a Torre Heptagonal e, no convento de São Francisco de Neri, o museu dos missionários e navegadores são os outros espaços que vão complementar a rede de museus.

 

Jorge Duarte, da câmara de freixo e que acompanhou de perto o desenvolvimento do projecto, explica que o Museu do Território “é o testemunho do povo de Freixo”. O que está patente no local “fazia parte de colecções e alguns acervos de algumas famílias de Freixo e outras foram encontradas em prospecções arqueológicas”. Ainda de acordo com Jorge Duarte, “é um museu que vem desde há 470 milhões de anos com a formação geológica de toda esta zona e chega a todo o século XX”.

 

Entretanto, a câmara municipal continua à procura de um mecenas para recuperar 16 quadros da Igreja Matriz, da escola de Grão Vasco.

São necessários cerca de 70 mil euros para a restauração. “Os quadros vão ser recuperados na própria igreja e a câmara municipal, uma vez que o IGESPAR diz que não tem verba para fazer a restauração, está à procura de um mecenas que ajude na recuperação destes valiosíssimos quadros”, explica o autarca freixenista.

 

José Santos conta poder anunciar para breve quem será o mecenas.

Caso contrário, a própria autarquia vai assumir as despesas pela restauração.

Escrito por Brigantia