Qui, 04/12/2008 - 09:52
O comunista acredita ainda que em Chaves o cenário vai ser o mesmo. “Neste momento já só há alunos do 3º e 4ºano e para o ano só vai restar o 4º, por isso posso dizer que no fim do próximo ano lectivo está liquidado tal como em Chaves”, refere.
A eminente extinção do pólo preocupa o deputado, que já questionou o governo sobre a matéria. Para Agostinho Lopes é o governo que liquida a extensão da UTAD em Miranda do Douro. “Nos encontros que temos tido com o reitor e elementos da direcção da UTAD tem sido patente que há um arrastar da situação há já dois anos”, diz o deputado. Para Agostinho Lopes “ o Governo não assume claramente a liquidação, mas vai cortando os meios à UTAD sem ter em conta as condições específicas desta universidade do interior”.
O deputado do PCP defende que a solução para o pólo da UTAD sobreviver poderia passar pela aposta da cooperação transfronteiriça. “Há sempre muito dinheiro vindo dos fundos comunitários para esse fim, mas depois temos aqui uma situação concreta em que nada é feito por um pólo que já teve 500 alunos”, acrescenta.
Os comunistas preocupados com sucessivo esvaziamento do pólo universitário da UTAD em Miranda do Douro.