Hospital Duque de Bragança construído no prazo de dois anos

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Seg, 10/11/2008 - 11:20


20 de Fevereiro é a data apontada para o arranque da obra do Hospital privado de Bragança.A unidade hospitalar já tem nome registado e vai chamar-se Nova saúde -Hospital Duque de Bragança.O empreendimento está a cargo da CESPU - Cooperativa de Ensino Superior, Politécnico e Universitário - que em conjunto com o ISLA estão a criar em Bragança, uma plataforma de ensino e formação na área da saúde designada "Ensinar Saúde Bragança".

Almeida Dias, responsável pelo grupo CESPU, adianta que “o calendário previsto não deve sofrer grandes alterações, pois no dia 20 de Fevereiro esperamos fazer uma apresentação definitiva com o arranque da obra”. O Hospital Duque de Bragança deverá estar construído dentro de dois anos e, depois de concluído, o grupo CESPU vai apostar na criação de uma unidade de Geriatria associada ao novo hospital.Por outro lado, foram ainda anunciadas duas novidades associadas à estrutura da unidade hospitalar: um Centro de Medicina do Desporto e um Centro de Emergência Médica, Trauma e Catástrofe.Almeida Dias explica que o centro de medicina do desporto pretende “dar apoio a que pratica desporto de forma voluntária, às massas juvenis nas escolas e também aos clubes que desenvolvem o desporto em situações mais competitivas”.Por outro lado, o centro de emergência médicas “tem como preocupação formar profissionais de saúde, bombeiros e protecção civil, mas ter também uma atitude de formação para a população”, adianta Almeida Dias.As formações ao nível de emergência médica, trauma e catástrofe devem começar em breve, nas instalações do ISLA.Já o centro de medicina do desporto deve arrancar em Julho, depois de encontrada uma solução para as instalações.A cooperação transfronteiriça é outro dos objectivos da CESPU. “Já tivemos contacto com instituições em Zamora e queremos fundamentalmente estabelecer duas parcerias”, avança Almeida Dias.Uma dessas parecerias será na área da saúde, com a aproximação entre instituições públicas e privadas prestadoras de serviços de saúde. “Já fizemos visitas ao Hospital de Zamora e também a um hospital privado da cidade”, aponta o responsável.Uma outra área, “mais fácil de implementar”, segundo Almeida Dias, são as formações transfronteiriças. “Vamos desenvolver um conjunto de cursos com duas línguas oficiais e se tudo correr bem, no próximo ano lectivo vamos ter os primeiros cursos partilhados neste espírito transfronteiriço”, avançou.