Ter, 07/10/2008 - 09:58
“Estão a ser pedidos 600 euros mensais por um T3, 1000 por um casa T4 e numa casa antiga mas recuperada com 5 quartos foi pedido inicialmente 1300 euros por mês, mas depois baixaram para 900”, exemplifica Aires Ferreira.
O presidente teme que os preços assustem as pessoas e garante que a especulação não beneficia Moncorvo pois as pessoas já têm optado por concelhos vizinhos como, por exemplo, Vila Flor. “Um negócio tem de ser bom para ambas as partes e a ganância pode deitar tudo a perder”, alerta.
Entretanto, a Sociedade de Gestão Hoteleira do Douro Superior, que é proprietária de 26 casas do antigo bairro mineiro do Carvalhal, a oito quilómetros de Moncorvo, chegou a acordo com a Bento Pedroso, empresa que integra o consórcio construtor da barragem, para ocupar aquelas casas que foram acabadas em 1985 e nunca foram utilizadas. “A Bento Pedroso faz a recuperação das casas e depois não paga renda”, explica o autarca. O negócio ronda os 450 mil euros.
Até Janeiro de 2009 deverão estar a trabalhar na barragem cerca de 300 pessoas. Até ao final desse ano o número pode subir para 500, e para um milhar em 2010 e 2011.