Qui, 25/09/2008 - 09:16
Ontem, na Régua, foi dado o tiro de partida para se atingir esse objectivo, numa reunião de trabalho entre a Estrutura de Missão do Douro e várias entidades públicas e privadas. O chefe de projecto da Estrutura de Missão sabe que não vai ser fácil por todos os agentes a remar para o mesmo lado, mas acredita que será possível, pois não há outra solução. Ricardo Magalhães afirma que é “um desafio exigente, há mudanças relativamente ao passado, o programa vai exigir que os projectos apareçam fazendo parte de um projecto global, ou seja não vai ser um somatório de projectos isolados”. “O programa é coerente e articulado, os projectos têm que se complementar de forma a que haja uma sinergia e um produto composto para que a região venha a tirar muito mais benefício, sob pena de não virem a beneficiar de apoio”, assinala Ricardo Magalhães. Ricardo Magalhães ficou satisfeito com a adesão à primeira reunião de trabalho do programa “Douro – Região Vinhateira”, pois, pela primeira vez conseguiu uma boa adesão de privados. “Não é muito frequente, estavam aqui 11 empresários, 11 quintas do Douro, se conseguirmos envolver estes agentes, acho que vamos ter uma proposta”, garante o chefe de projecto da Estrutura de Missão referindo que “no passado, nestes processos só encontrávamos autarcas, vereadores e técnicos da autarquia, hoje a plateia é bem mais diversificada, até homens da cultura marcaram presença”. “Há uma expectativa positiva que nós temos que saber aproveitar”, conclui.
A candidatura do Douro terá de estar pronta até ao final deste ano. O Provere não dispõe, para já, de um orçamento específico, mas aos projectos escolhidos confere-lhe uma marca de mérito que se traduzirá numa via verde de acesso a vários programas operacionais, bem como a uma majoração do apoio financeiro.