Ter, 16/09/2008 - 09:48
Vão estar presentes especialistas italianos, franceses e espanhóis para dar conta das últimas novidades do sector e sobretudo na transformação, uma actividade pouco explorada na região e que esta feira pretende incentivar.
“Em Portugal faz-se alguma transformação em termos de descasca e para congelação para depois ser vendida para os mercados internacionais, mas aqui há aspectos que podem ser incentivados” refere Rui Caseiro, vice-presidente da câmara de Bragança, que organiza a Norcastanha, acrescentando que “a feira pode ter esse contributo, fazendo aumentar a transformação nomeadamente dando a conhecer as tecnologias utilizadas”.
Este fórum é organizado pelo Instituto Politécnico de Bragança e Albino Bento, da Escola Superior Agrária, espera que os produtores transmontanos aproveitem o QREN para fazer investimentos no sector. “A nossa castanha é considerada uma das melhores para a transformação, sobretudo a qualidade longal” refere o responsável, salientando que “através do QREN queremos ver se conseguimos encontrar pessoas que queiram investir, não só no financiamento de projectos mas também na plantação de mais área de castanheiro”.
A Norcastanha conta ainda com a participação da Confraria Ibérica da Castanha que foi criada há um ano e pretende consolidar-se durante o certame. “A confraria nasceu em Bragança e queremos reforçar as sinergias porque temos confrades fora da região” realça o grão-mestre Gilberto Batista.
A região transmontana é responsável por 80% da produção nacional de castanha sendo que os concelhos de Bragança e Vinhais são os maiores produtores.