Qui, 11/09/2008 - 09:13
Joaquim Grácio, presidente da Coamêndoa, explica a necessidade deste centro. Vai receber a produção dos agricultores, “Nós queremos comercializar com vários empresários ligados ao sector para que tenhamos condições de pagar ao agricultor pelo menos antes do Natal, não podem estar à espera um ano para receber o fruto do seu trabalho”, considera Joaquim Grácio. No que diz respeito ao futuro centro, o presidente da Coamêndoa adianta que vai “ter uma secção com produtos ligados à agricultura, um escritório, sala de reuniões, sala de exposições com especial destaque para os produtos de amêndoa”. “Vamos também facultar o acesso aos produtos da região para que os visitantes ali encontrem esses produtos na época da floração”, acrescenta. Joaquim Grácio adianta ainda que, actualmente, a construção deste tipo de centros de recolha é melhor do que fazer grandes investimentos em unidades de transformação. ”No fundo estamos a seguir o exemplo de Espanha, estamos atrasados no mínimo 15 anos em relação a eles, se quiserem enveredar pela construção da unidade de britagem nós estamos a contribuir para matar a galinha dos ovos de ouro, e não queremos isso”, refere o presidente da Coamêndoa salientando que “se não nos justificarmos perante Bruxelas que houve resultados na organização deste sector, dificilmente poderemos reivindicar a continuidade das ajudas para além de 2013”. De resto, o presidente da Coamêndoa, diz que vai continuar a sensibilizar os municípios da região para que se envolvam na luta pela revitalização do sector da amêndoa em Trás-os-Montes e Alto Douro.
Os próximos alvos de campanhas de sensibilização são as Câmaras de Alijó, Mogadouro e Freixo de Espada à Cinta.