Qua, 03/09/2008 - 11:47
O conselho de administração do centro hospitalar responde agora às dúvidas suscitadas ontem acerca dos planos de emergência das três unidades que o compõem.
Os hospitais têm de respeitar dois planos diferentes: o plano de segurança interna e o plano de segurança externa. O Centro Hospitalar do Nordeste está qualificado no que diz respeito ao plano de segurança externa. Ou seja, em caso de catástrofe, hospital, profissionais e entidades exteriores sabem como cooperar para que tudo funcione bem. Para além do simulacro que foi feito em Abril que envolvia um acidente de autocarro, o acidente na linha do Tua veio confirmar que tudo está preparado.
“Dessa acção de formação e do simulacro resultou uma experiencia positiva que foi aplicado neste ultimo acidente do Tua” esclarece António Marçôa, vogal do conselho de administração do Centro Hospitalar do Nordeste. “Contribuiu para que as coisas tivessem corrido bem” acrescenta “pois foi feita uma boa triagem, avaliação dos recursos necessários, transferência dos doentes mais graves”.
No que diz respeito ao Plano de Segurança Interna, a unidade hospitalar de Macedo de Cavaleiros já efectuou o plano e já o testou. Em Julho foi feito um simulacro. António Marçôa explica que só foi testado o quatro piso porque “era o mais difícil de ser socorrido porque é o mais alto, o de acesso mais difícil e o que tem maior número de camas”.
O relatório faz uma avaliação positiva deste simulacro. Faltam apenas algumas portas corta-fogos, que são necessárias para a acreditação do hospital.
Quanto a Mirandela, a unidade hospitalar foi certificada há 3 anos, é preciso agora renovar. O plano de segurança já está a ser elaborado, as acções de formação para os profissionais vão ainda decorrer, e em Novembro, tudo deve ser testado.
Já Bragança deve esperar um pouco mais. O plano de Segurança Interno começa a ser elaborado para o ano, mas o simulacro ainda deve tardar porque o edifício da unidade de Bragança data de 1972, é antigo, e está em obras.