Qua, 30/07/2008 - 08:20
O projecto é levado a cabo pelo Instituto de Telecomunicações que já fez medições às antenas e agora começaram também aos telemóveis, em cooperação com os Centros de Ciência Viva.
Ontem foi a vez de Bragança.
Se tem receio dos males que as radiações podem causar, fique a saber que os prejuízos são mínimos uma vez que as marcas fabricantes dos aparelhos são obrigadas a respeitar os valores máximos legais.
“O telemóvel é considerado uma exposição pontual e o limite é de cerca de mil volts por metro” explica Daniel Sebastião, engenheiro do Instituto de Telecomunicações acrescentando que “se estes limites não forem ultrapassados, em principio não há problema para a saúde das pessoas”. No entanto, salienta que “os fabricantes são obrigados a certificar os aparelhos antes de serem postos à venda” sendo que “os telemóveis mais recentes, os de terceira geração acabam por emitir um pouco menos radiações, mas a diferença não é muita”.
Algumas das pessoas que passaram ontem pelo Centro de Ciência Viva para testar o nível de radiações do seu telemóvel ficaram mais descansadas com os resultados. “Disseram-nos que as radiações que emitia não seriam demasiadas e por isso fico mais descansada” afirma Olinda Oliveira. “Segundo as informações que tiveram as radiações emitidas não seriam preocupantes desde que não houvesse uma exposição prolongada” refere Fernanda Santos.
Os resultados das medições serão disponibilizados on-line para maior informação dos utilizadores de telemóveis.