Qui, 03/07/2008 - 10:29
A proposta dirige-se aos casos em que o doente permanece nas urgências para observação ou é encaminhado para internamento.
No entanto, esta prática já é uma norma interna do CHNE.
O director clínico adianta que quando o doente se encontra numa situação debilitada é permitida a entrada de um acompanhante que na triagem também recebe uma pulseira. “O acompanhamento a crianças e pessoas mais velhas sempre aconteceu” afirma Sampaio da Veiga “mas em casos de pessoas debilitadas, quando se faz a triagem de Manchester, os que acompanham o doente são logo identificados para que os funcionários saibam que o caso está autorizado porque entendemos que isso é bom para o doente e para a assistência que podemos prestar” acrescenta.
O director clínico lembra que no CHNE também são permitidas visitas aos doentes que estão internados na urgência. “Habitualmente isso não acontece, mas no centro hospitalar sempre fez desde há muitos anos”. “Eu próprio já acompanhei pessoas que vejo com alguma ansiedade a visitar os doentes que estão numa situação debilitada porque entendemos que é benéfico para as duas partes”, afirma Sampaio da Veiga.
Apesar de a prática proposta pelo Bloco de Esquerda não estar a ser aplicada a 100% no Centro Hospitalar do Nordeste, o director clínico considera que não vai ser difícil cumpri-la porque já é um costume.