Seg, 21/04/2008 - 09:03
“Não compreendemos como é que o ministério não tem um olhar mais propiciador, por isso exigimos que seja esta obra seja candidata a programas de apoio à preservação do património” refere o autarca.
Por outro lado, propõe que seja feita uma acção semelhante à que aconteceu com a Domus, ao nível do mecenato. “Os bancos são das empresas mais lucrativas do país e por isso deixava a sugestão para que parte desses lucros fossem utilizados para a salvaguarda do património”.
O restauro da igreja de São Francisco arrancou em 1996, com a primeira fase da obra.
A segunda não chegou a ser concluída por divergências entre a Ordem Franciscana Secular, responsável pela gestão do espaço, e a equipa projectista.
As obras estão paradas desde 2002 e não há previsão para o recomeço até porque falta o dinheiro para a intervenção. “Para já não temos financiamento estamos a tentar conseguir verbas para acabar as obras mas a câmara já assumiu o arranjo da parte envolvente no exterior” refere Santana Ferreira, presidente do conselho da Ordem Franciscana Secular em Bragança.
Segundo a Ordem são precisos cerca de 750 mil euros para concluir os trabalhos de restauração que só podem avançar com autorização do IGESPAR por se tratar de um monumento classificado como de interesse público.