Seg, 21/04/2008 - 15:12
Com dois pólos, um em Bragança direccionado para o Ambiente e Energias Renováveis, e outro em Vila Real potencializando o sector Agro Alimentar, o Parque de Ciência e Tecnologia poderá criar mais de mil postos de trabalho. O presidente da Comissão de Coordenação da Região Norte, Carlos Laje, defende que a criação de um Parque de Ciência e Tecnologia é importante na mudança tecnológica dos países mais desenvolvidos da Europa. “É algo de muito exigente, não é apenas uma área de acolhimento industrial, não é apenas um pólo científico, é muito mais do que isso”, diz Carlos Laje que acrescenta que o parque “é uma figura que é adoptada em toda a parte como fazendo parte do centro de toda a mudança tecnológica e inovatória que se passa nos países e na Europa”. Nesta fase do projecto, as autarquias estão a procurar as melhores áreas de localização.Em Bragança o autarca Jorge Nunes defende que deve ser dentro do perímetro urbano. O autarca de Bragança considera que este projecto não interessa apenas a Trás-os-montes mas a todo o Norte de Portugal, sendo que a cooperação transfronteiriça é importante para a competitividade económica. “Para além de fazer inovação, cria riqueza e postos de trabalho”, refere Jorge Nunes. O Presidente do IPB Sobrinho Teixeira, considera que o Parque de Ciência e Tecnologia vai ajudar a solidificar e a canalizar o potencial já existente na instituição a nível de investigação. “Este protocolo é fundamental…as duas instituições de ensino superior vão trabalhar igualmente em ambos os pólos deste parque para bem da região e do desenvolvimento do próprio parque”, realça Sobrinho Teixeira. Os autarcas esperam agora que o Quadro de Referência Estratégica Nacional apoie o projecto, considerando que só desta forma poderão estancar a desertificação do interior Norte do país.