Seg, 30/04/2012 - 10:42
“Já provámos excelentes vinhos e já dei um 17, de 0 a 20. Tem de ser um belíssimo vinho. Não tenho dúvidas que é possível fazer aqui bons vinhos. É uma questão de tecnologia e de mudar algumas tradições porque o clima está cá, as castas estão cá e a boa vontade também”, frisou António Monteiro, que é o grão-mestre da confraria de Enófilos e Gastrólogos de Trás-os-Montes e Alto Douro e não tem dúvidas do sucesso dos vinhos do planalto, sobretudo com a casta Bastardo.
E os quase 40 produtores que compareceram com os seus vinhos, aprenderam algumas lições.
“Têm dito que temos bom vinho. Ele explicou-nos que mexemos o vinho de mais. E eu esperava que as uvas amadurecessem muito e isso não é bom”, conta Aníbal Delgado, de Vilar Seco. Alberto Pires, de Vimioso, acredita que “é sempre possível produzir melhor” e que a base de um bom produto “é a higiene”. António Fernandes diz que “falta e o incentivo ao escoamento do produto”.
Já Francisco Bruçó, o presidente da junta de freguesia de Vimioso, acredita que esta iniciativa, que nasceu de uma conversa de café, pode trazer dividendos para a vila.
Dado o sucesso desta iniciativa, para o próximo ano estão já previstas umas jornadas para discutir o vinho de Vimioso.
Escrito por Brigantia (CIR)