Vila Flor vai discutir potencial das novas vias rodoviárias

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Sex, 09/07/2010 - 09:28


O potencial das novas estradas no desenvolvimento da região vai estar em destaque num colóquio organizado em Vila Flor, no âmbito da feira Terra Flor, no próximo dia 16 de Julho. A Câmara Municipal, que organiza o evento, considera que a construção da Auto-Estrada Transmontana, o IP2 e o IC5 representa um virar de página, cujos benefícios ainda não foram totalmente explicados às populações.  

Daí a importância atribuída ao evento pelo coordenador da Terra Flor.

“O maior investimento que está a ser feito em Trás-os-Montes tem a ver com estas três vias e nós entendemos que deveríamos fazer chegar às pessoas as potencialidades que o investimento tem, principalmente o caso de Vila Flor porque aqui cruza-se o IC5 e o IP2” refere Fernando Barros, acrescentando que “toda a região deve ter conhecimento disso. Não devemos continuar a dizer que estamos longe do mundo pois com estas estradas estamos próximos de tudo e é uma potencialidade que não devemos desperdiçar”.

 

Por isso, o autarca de Vila Flor pensa que é preciso que os transmontanos saibam aproveitar as estradas que estão em construção.

Caso contrário poderão ser mais prejudiciais que benéficas.

“Tendo muita coisa de bom, as estradas também vão ter algum prejuízo para a região se a região não fizer o trabalho de casa e não estiver preparada para receber as estradas” considera Artur Pimentel, salientando que se assim for “eu não tenho duvidas que elas vão ser mais úteis ao litoral do que ao interior e em particular a Trás-os-Montes”.

 

Entretanto, Artur Pimentel pensa que alguns concelhos deveriam aproveitar para instalar uma zona industrial comum na confluência do IP2 com o IC5, no Vale da Vilariça.

“Seria bom que alguns concelhos da Terra Quente, como é o caso de Vila Flor, Carrazeda de Ansiães e Alfândega da Fé pensassem numa zona industrial a sério, regional, para fazer face ao desemprego” sugere o autarca. “Claro que os concelhos poderiam continuar a ter com a zona oficinal que hoje têm, mas poderia pensar-se numa zona industrial que fizesse face ao futuro” acrescenta.

 

A ideia está lançada, resta saber se alguma vez passará à prática.

Escrito por CIR