Qua, 30/01/2013 - 10:14
Para o jovem, as diferenças entre os países são muitas. “Principalmente o frio cá de Bragança. Em Cabo Verde está sempre calor o ano inteiro, cá há estas épocas de Inverno, Verão, Outono. A nível de pessoas, são duas culturas praticamente diferentes. Apesar de Cabo Verde ter sido colonizado por Portugal, têm culturas diferentes e as pessoas reflectem isso”.Filho do seleccionador de Cabo Verde, Lúcio Antunes, Tiago diz que isso nem sempre é bom. “Posso ter mais visibilidade mas, por outro lado, tenho que trabalhar mais e empenhar-me mais para mostrar o meu valor. Ser filho do seleccionador, pode significar um pouco, mas tenho que me empenhar mais e, principalmente, nos treinos estão sempre a dizer para correr mais e trabalhar mais, porque o meu pai não me queria ver assim”.O futuro está em aberto. Mas ficar por terras lusas a jogar futebol e, mais tarde, talvez juntar o futebol à gestão são caminhos possíveis para o atleta. “Gostava de continuar no futebol se aparecesse algo bom. Mas, primeiramente, o meu objectivo cá é a escola e vou estudando a ver se aparece algo. Isto de conjugar futebol com gestão, quem sabe um dia, lá para o fim da carreira, é uma boa ideia”.O jogador está ligado ao projecto da Associação de Estudantes Africanos do IPB e diz estar a gostar, querendo dar o seu contributo à equipa com golos e boas exibições. Escrito por Brigantia