Sex, 29/04/2011 - 11:13
Lília Condado, a responsável do Centro Local do Nordeste Transmontano da Autoridade para as condições do trabalho (ACT), revela que foram detectados três casos só no ano passado.
“Tem havido conhecimento de algumas empresa que operam ilegalmente no âmbito da angariação de trabalhadores e esses números têm aumentado. Em 2010 houve pelo menos três empresas do distrito que faziam destacamento ilegal de trabalhadores ou a angariação ilegal de mão-de-obra.”
Por isso, Lília Condado deixa alguns conselhos aos trabalhadores.
“Devem recolher o máximo de informação sobre a empresa e ver junto da ACT saber se é uma empresa legal, quais as condições, local, remuneração, o máximo de elementos possíveis. Só depois é que deverão assinar contrato”, sublinha.
Palavras recolhidas à margem de um seminário sobre a mobilidade de trabalhadores no espaço europeu, organizado em conjunto pela ACT, pelo Núcleo Empresarial de Bragança e pela Fundação Rei Afonso Henriques.
E é precisamente a necessidade de uma maior cooperação entre entidades que Lília Condado defende. “É precisamente a primeira pedra do que pode vir a ser feito de futuro. Ou seja, tem de haver a colaboração das diversas entidades nacionais e um maior reforço de colaboração dos diversos organismos internacionais”, sublinha.
Mas se têm crescido as empresas que angariam trabalhadores para fora do país, a chegada de trabalhadores estrangeiros à região também tem aumentado.
“Mais, também fruto das obras públicas que estão em curso no distrito e que têm mais empresas estrangeiras a operar.”
A agricultura e a construção civil são as áreas em que mais trabalhadores portugueses apostam no estrangeiro.
Escrito por Brigantia