Qua, 15/04/2015 - 12:11
A reunião estava marcada para as 20h30 e começou com poucos associados presentes.
Em pouco mais de 20 minutos os dois pontos, apresentação do relatório de contas e marcação de eleições, foram discutidos e aprovados e quando alguns sócios pretendiam incluir na reunião outros assuntos de interesse, o presidente da Assembleia-Geral, Armando Rodrigues, não o permitiu alegando que só estavam agendados aqueles dois pontos. Este deu por encerrada a reunião, abandonando a assembleia, causando indignação nos sócios presentes e a muitos que, entretanto, foram chegando convencidos de que a reunião começaria meia hora depois da hora marcada, como habitualmente acontece.“O que aconteceu aqui é uma vergonha. Os sócios mereciam mais respeito e deviam ter tido oportunidade de saber o que se passa no clube. Contra mim falo pois pertenço à direcção. Penso que estivemos mal”, refere Rúben Alves, membro da direcção do SCM.Figueiredo Sarmento, presidente da Assembleia-Geral do clube, na década de 50, que também foi apanhado de surpresa, não tem dúvidas que se trata de “uma situação inédita e ilegal”. Já para Roger Ferreira, outro antigo presidente da Assembleia-Geral do Clube, este caso é “vergonhoso” e entende que Armando Rodrigues agiu de forma prepotente e inadequada. “Nunca pensei que o presidente da mesa de assembleia agisse desta forma. É uma vergonha para o clube”.No entanto, o presidente da direcção do SCM sai em defesa do presidente da Assembleia-Geral. João Maria Santos entende que Armando Rodrigues agiu de forma correta e que os sócios já sabiam que apenas existiam dois pontos na ordem de trabalhos. “As pessoas quando vêm para uma assembleia têm que ler o edital do clube. Já sabiam quais eram os assuntos para esta reunião e o presidente da mesa de assembleia limitou-se a cumprir aquilo que estava no edital”.
Já Armando Rodrigues não quis prestar declarações gravadas mas referiu que conduziu os trabalhos conforme tinha sido previamente combinado com a direcção.
Escrito por Terra Quente (CIR)