"Só há um clube que tem actuado de má fé e todos sabemos porquê"

PUB.

Ter, 03/03/2015 - 10:18


António Ramos admite que a indicação dada aos árbitros, no passado fim-de-semana, para que os clubes efectuassem o pagamento antes do início dos jogos das taxas de arbitragem não foi cumprida na totalidade.  

Recordamos que os clubes e os árbitros receberam um e-mail da A.F.B a informar que a taxa de arbitragem teria que ser feita antes do início dos jogos e que o recibo seria enviado depois. O facto não agradou ao Grupo Desportivo de Bragança que antes do jogo da equipa B com o Vimioso, que acabou por não se realizar, exigiu o comprovativo de pagamento. Como este não foi apresentado o clube recusou-se a pagar o que levou o árbitro a não realizar o encontro.
O presidente da A.F.B lamenta a atitude do GDB e a boa vontade dos restantes clubes.
Ramos confessa que acabou por ceder ao pedido de alguns dirigentes para que o pagamento fosse efectuado ao intervalo e até mesmo no final das partidas.
“Tenho que admitir que não consegui manter o critério, mas a maioria dos árbitros cumpriu. Mas porque é que quase todos os clubes fizeram o pagamento e realizaram-se os jogos e houve um clube em que nada disso aconteceu? O que interessa é que houve boa vontade dos restantes clubes, houve boa fé, e só há um clube que tem actuado de má fé e todos sabemos porquê”.António Ramos acrescenta que em relação aos recibos do pagamento das taxas de arbitragem os clubes não têm que se preocupar com isso, pois são debitados na conta corrente dos clubes. “Não tem que haver recibo pois este é debitado na conta corrente dos clubes na associação. O comprovativo é o relatório de jogo que entra na associação e foi essa a justificação que dei aos clubes que me contactaram. Outra coisa o dinheiro que entra e sai na associação é justificado”.E para acabar com qualquer confusão no pagamento das taxas de arbitragem António Ramos vai propor aos clubes para o fazer através de transferência bancária. “Os árbitros não têm que andar com dinheiro e com recibos de um lado para o outro. Temos que arranjar uma orgânica diferente. Vamos propor aos clube quando marcarmos a assembleia-geral para que a associação passe a usar o sistema da Federação Portuguesa de Futebol, transferência bancária”.

Segundo António Ramos a A.F.Bragança é a única do país que ainda não adaptou o sistema de transferência bancária no pagamento das taxas de arbitragem e Ramos está decido a implementá-lo por sugestão da Associação Portuguesa de Árbitros Profissionais (APAF).

Escrito por Brigantia