Seg, 16/04/2012 - 11:17
João Torres, da Comissão Executiva da CGTP, sublinha que a desertificação e o encerramento de serviços tornam cada vez mais difícil levar a cabo a actividade sindical.
“Numa região que tem dificuldades específicas, que se desertifica a cada ano que passa e onde o Estado desinveste e encerra serviços, a que o poder político nunca ligou patavina. Mas é uma região onde a actividade sindicar se ressente. Sentimos dificuldades de mobilização, mas isso não é estranho ao desemprego que se tem e ao envelhecimento da população.”
João Torres diz mesmo que é uma consequência lógica do abandono a que o distrito tem sido votado pelos governantes desde o 25 de Abril.Este plenário elegeu também uma nova direcção, com oito novos elementos e 46 por cento de presença feminina.
Adriano Reis é um dos elementos que transita e sublinha que o objectivo no novo mandato é lutar pelos direitos dos trabalhadores do distrito.
“Os objectivos para este mandato passam por reforçar as nossas reivindicações, os nossos direitos e lutar contra estas medidas repressivas da troika e estes roubos que fazem aos trabalhadores. Vamos lutar e ser resistentes.”
Por isso, para o próximo dia 1 de Maio, o dia do Trabalhador, está já a ser preparada uma acção de luta em dois concelhos do distrito.
“Vamos fazer um 1º de Maio forte, em Bragança, na Praça Cavaleiro Ferreira, e na praça Francisco Meireles, em Torre de Moncorvo. Contamos com mais participação”, sublinhou.
A direcção vai agora reunir nos próximos dias para eleger um novo coordenador, até porque Nuno Barreira abandonou a direcção da União de Sindicatos de Bragança.
Escrito por Brigantia (CIR)