Qua, 04/11/2009 - 12:40
“Encerraram vários serviços desde as escolas aos hospitais e centros de saúde. Também na área da Segurança Social há orientações políticas para o encerramento de serviços de apoio à terceira idade e à deficiência e a entrega desses serviços ao sector privado.”
Artur Monteiro considera que, sendo este um governo minoritário, tem responsabilidades acrescidas e exige um entendimento, no sentido de encontrar outras políticas.
Mas antevê que tudo continuará na mesma, com aquilo que chama de “ataque aos direitos” dos trabalhadores da Função Pública…
“Vemos com muita preocupação que os trabalhadores vão continuar a ser confrontados com um ataque aos seus direitos, em todos os sectores. Desde logo, na educação, com o encerramento de escolas e a passagem do pessoal para as autarquias locais.”
O Governo anterior apostou na destruição das carreiras, diz o coordenador do sindicato, agrupando todas as existentes em apenas três: a superior, a média e a dos auxiliares e operários… factor que já levou ao levantamento de dúvidas na região transmontana…
““São oriundas da destruição das carreiras. Congelar as pessoas com os mesmos vencimentos sem poderem progredir e não em função de uma avaliação economicista”, devido ao défice.
Outra das políticas que considera errada e que foi encetada pelo governo é a mobilidade dos funcionários… O coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública explica porquê e dá mesmo o exemplo…
“A única mobilidade foi dos serviços para casa. Praticamente não há retorno aos serviços.”
O Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Norte antevê tempos negros para os funcionários transmontanos, com a continuidade das políticas da anterior legislatura, que apelida de “terrorismo e ditadura da maioria”…
Escrito por CIR