Ter, 24/01/2012 - 09:32
Em causa está a perda de valências na área da saúde e os despedimentos nos hospitais e centros de saúde.“Se isso se verificar, a saúde no distrito fica mal e passa a funcionar pior. O ministro pode defender isso mas terá a oposição frontal e na rua do presidente da distrital do PSD” garante.Quanto às nomeações, ou falta delas, de militantes do distrito para cargos relevantes, José Silvano espera que a experiência autárquica que já foi em tempos uma mais-valia, não seja agora um empecilho.“Aquilo que era um curriculum para determinadas profissões espero que agora não seja cadastro” afirma, salientando que “isso pode desmotivar os militantes do PSD porque os partidos são feitos para chegar ao poder e é normal que os militantes e simpatizantes dos partidos também queiram chegar ao poder”.No seu discurso, José Silvano lamentou ainda a perda de serviços na região, como o Governo Civil, o Instituto do Desporto e, futuramente, o IPJ e os centros de emprego.À saída, admitiu que são o tipo de medidas que lhe custa ver o seu partido tomar.“É evidente que custam porque mas se há desperdício a reestruturação devia começar pelos sítios onde estes serviços não fazem falta” considera.
Deixou ainda um aviso às concelhias. Caberá à distrital uma palavra decisiva na escolha dos candidatos autárquicos porque é o alvo das críticas na derrota.
Escrito por Brigantia (CIR)