Qua, 18/04/2012 - 11:03
“O que nós não compreendemos é que os investimentos que foram feitos pelo governo socialista estejam parados trazendo isso ainda mais encargos para o honorário público. Falo-vos do túnel do Marão e desta situação inaceitável de já se terem gasto 370 milhões de euros nesta obra, cerca de dois terços, e desde que este governo tomou posse, esse investimento está parado. Nós compreendemos que este governo tenha opções diferentes das nossas, tem legitimidade democrática, mas um investimento que estava em curso, no qual já se investiram milhões de euros está parado, sem que o governo dê qualquer orientação ao responsável da obra? Mas isto faz algum sentido?”, questionou.
António José Seguro sublinha que a questão das acessibilidades é muito importante para desenvolver a economia da região transmontana.
“Quando esta zona do país precisa de acessibilidades para ajudar ao desenvolvimento da economia...E todos nós sabendo que é através do desenvolvimento da economia que se pode preservar postos de trabalho, que se podem criar novas oportunidades de emprego e que se podem fixar as novas gerações que tantas vezes migram daqui à procura de novos horizontes. Mas não nos ficamos por aqui. Hoje mesmo (terça-feira) apresentaremos na Assembleia da República uma proposta no sentido de uma parte do valor que é gerado, do lucro que é tirado da exploração dos recursos naturais do interior de Portugal, seja devolvido às populações, nomeadamente às autarquias locais para poderem ajudar à dinamização e ao desenvolvimento da economia e da criação de emprego”, acrescentou.
A encerrar o discurso, o líder do PS lançou um desafio ao primeiro-ministro: reduzir as rendas excessivas à EDP, para que seja possível baixar o preço do gás e da electricidade. Escrito por Brigantia (CIR)