Qua, 02/05/2012 - 11:24
Nuno Sousa lamenta que o executivo não tome medidas preventivas para precaver esta situação, bem como repudia que os compromissos individuais de financiamento à ESPROARTE sejam suportados pela Presidente da Direcção da escola, a Vereadora Gentil Vaz, através de contas caucionadas que são pessoais.
Apesar de só agora ter tornado público este assunto, o vereador Nuno Sousa revela que o caso já foi levado à reunião de câmara de 28 de Fevereiro. Nessa altura, o vereador do CDS/PP questionou o presidente da câmara sobre estes três meses de salários em atraso, que, em outras alturas, já chegou a ser de seis meses, garante Nuno Sousa que classifica de “inaceitável” a situação a que chegou a ESPROARTE, que, no entender do vereador, é a “jóia cultural” de Mirandela, do distrito e da Região Norte.
Nuno Sousa revela ainda que na referida reunião, o autarca respondeu que a ESPROARTE é financiada por um programa que tem tido todos os anos sucessivos atrasos nas transferências e a sustentabilidade da Esproarte e muitos dos pagamentos dos salários dos professores tem sido garantido através do compromisso pessoal dos seus dirigentes, que são Vereadores da Câmara Municipal que pessoalmente assumiram compromissos individuais para poder sustentar aquela Escola, através de contas caucionadas que são pessoais. Nuno Sousa considera surpreendente e lamentável esta situação.
O CDS-PP condena, publicamente, as injustiças criadas aos funcionários e docentes da ESPROARTE e lamenta que o Presidente de Câmara não defenda os que trabalham na promoção do concelho de Mirandela. Nuno Sousa considera que a autarquia deveria ter um fundo de maneio no seu orçamento para precaver este tipo de situação
Refira-se que a ESPROARTE foi criada em 1990 através de contrato programa entre o Estado e a Câmara de Mirandela, conta com 44 docentes e tem actualmente 128 alunos.
O CDS/PP a denunciar que os professores e os funcionários da ESPROARTE estão com cerca de 3 meses de salários em atraso responsabilizando o executivo camarário pela situação ao não criar um fundo de maneio no seu orçamento.
Contamos ainda ao longo desta quarta-feira informativa obter uma reacção do presidente da câmara sobre este assunto.
Escrito por Terra Quente (CIR)