Sex, 15/05/2009 - 15:21
Com a crise instalada, a direcção da Associação Comercial e Industrial, organizadora do certame, deu preferência ao comércio local.
Jorge Morais, presidente da direcção da ACIM, revela que a estratégia resultou porque 90% dos cerca de 200 expositores, são do concelho de Mirandela
“Direccionámo-la para o comércio tradicional que é um sector que passa uma das maiores crises de sempre. Tivemos de adaptar algumas estratégias de cooperação com a sociedade civil e a câmara municipal”, explicou Jorge Morais.
Para o presidente da câmara de Mirandela, a Reginorde só já faz sentido se for protagonizada pelos empresários locais, ou então com um novo modelo de feiras sectoriais, mas para isso a autarquia e a ACIM têm de consertar em conjunto a construção de um espaço digno para a realização desses eventos.
“Deve começar-se um novo modelo. Uma das apostas pode ser esta, investir na promoção local. Ou então, pegar num espaço coberto, digno, moderno, perfeitamente direccionado para feiras sectoriais de toda a ordem, e durante o ano, fazer uma por mês. Ganha o concelho e os comerciantes”, defendeu o presidente da câmara de Mirandela.
Para além disso, José Silvano considera que é necessário reorganizar as feiras da região e os muitos eventos culturais que acontecem anualmente.
O autarca de Mirandela diz que vai lançar esse desafio à recém-formada comunidade intermunicipal de Trás-os-Montes, para que “na discussão do plano de actividades” seja abordada “a reorganização dos eventos culturais, das feiras gastronómicas”, de maneira a haver articulação entre os vários eventos.
A Reginorde 2009 vai custar cerca de 200 mil euros, com preços de entrada que variam entre um e três euros, e na animação musical conta com as presenças de Rita Guerra, Quim Barreiros e Four Taste.
Escrito por CIR