PSP de Bragança garante que não há motivo para alarme relativamente às denuncias que têm havido nas redes sociais

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Qui, 21/11/2019 - 09:47


Nos últimos dias, surgiram várias denúncias nas redes sociais sobre alegadas perseguições a estudantes em Mirandela e até tentativas de sequestro, associadas.

A PSP de Bragança veio garantir que não há motivo para alarme.

O comissário Bruno Machado explicou, ontem, em conferência de imprensa, que as denúncias feitas e muito partilhadas no Facebook não têm fundamento.

“Não há motivo algum para preocupação. As situações que nos foram comunicadas foram analisadas e não tinham o fundamento ou a origem que se acabou por divulgar nas redes sociais. Portanto, Mirandela continua a ser e continuará a ser uma cidade segura”, reforçou.

Um dos casos estará, segundo a Polícia de Segurança Pública, relacionado com alunas da ESACT que terão sido vítimas de assédio e não de tentativa de sequestro.

“A PSP está a efectuar todas as diligências atinentes a qualquer hipótese de crime e a um comportamento ameaçador por parte dos cidadãos, que no primeiro contacto se faziam transportar numa carrinha”, disse o comissário.

Outro dos relatos diz respeito a um estudante da Esproarte (Escola Profissional de Arte), de Mirandela, que terão denunciado a presença de um homem numa viatura a tirar fotografias, mas a PSP também já despistou o caso.

A PSP esclarece ainda que, ontem, a força policial esteve presente com mais recursos em Mirandela no âmbito de ações de sensibilização do projeto "Eu Cuido” e desmente que tenha havido reforço policial junto das escolas devido a estes casos.

O comissário sublinhou ainda que comportamentos criminosos devem ser denunciados na esquadra da PSP e não nas redes sociais.

Caso semelhante, de alarme social gerado por partilhas no Facebook, registou-se em Bragança, dando conta de assaltos a alunos do Politécnico. A PSP esclareceu, entretanto, em comunicado, que foram identificadas três pessoas associadas à pequena criminalidade e que incomodaram alguns estudantes através “da presença ostensiva” e “a pedir cigarros”. No entanto, a situação “está sanada”, garante a força policial.

Escrito por Brigantia

Jornalista: 
Olga Telo Cordeiro