Ter, 11/06/2024 - 09:18
A festa é dedicada a promover o que de melhor há naquele concelho, sobretudo a cereja, contudo, este ano, os produtores dizem que há pouca e registam-se quebras bastante significativas. “A produção da cereja temporã foi prejudicada pelo tempo, mas, no que toca às de média estação já vai haver mais. A planta precisa de, durante o Inverno, acumular várias horas de frio, mas o mês de Janeiro foi quente e, por isso, a planta não conseguiu quebrar a dormência de frio e começou a floração desregulada”. A floração das cerejas temporãs foi sob chuva, não houve polinização, e a flor não vingou, não dando origem ao fruto”, disse Adriano Andrade. “Há pouca cereja, em geral, há muito pouca. Não sei pelo que é, mas creio que tenha sido por causa da chuva, do frio e da geada. Eu não contava com isto, no princípio. Contava ter tanta ou mais que no ano passado, mas, depois, começou a cair, a cair, e a quebra é muito grande”, referiu Luciano Silva. “A produção está fraquinha. Choveu muito na floração e depois houve bastantes geadas e temperaturas negativas. Não conseguimos segurar o fruto”, vincou Américo Sousa.
A vice-presidente da câmara, Maria Manuel Silva, assinala que, apesar de não haver tanta cereja quanto o que se queria, o fruto não deixa de ser o centro das atenções e não faltou na feira. "É um dos maiores certames da região e a cereja é rainha porque sabemos: é um produto de elevada qualidade no nosso território”.
Os concertos foram um dos pontos altos da Festa da Cereja, que recebeu David Antunes, Nininho Vaz Maia e João Pedro Pais. Houve ainda actividades de paddle e caiaques, oficinas de rua e de arte, degustações e o concurso de melhor cereja.
Escrito por Brigantia