Seg, 19/11/2012 - 10:11
De recordar que no dia 16 de Outubro, a GNR de Carrazeda pediu ao tribunal, mandados de detenção e busca domiciliária, e uma perícia à personalidade de Avelino Martins, na sequência de agressões e ameaças de morte protagonizadas naquele mês.No entanto, nada foi feito e no dia 11 de Novembro matou um homem à facada.Agora, o Ministério Público admite que o homem conhecido como o “terror de Arnal” era perigoso, mas afirma que a sua avaliação psicológica, pedida pela GNR, era irrelevante no contexto de atalhar o comportamento do arguido.Por outro lado diz que caberia à GNR deter Avelino Martins e conduzi-lo a uma urgência psiquiátrica, para que o mesmo fosse sujeito a uma avaliação psicológica e, eventualmente, a internamento compulsivo.A Procuradoria-Geral Distrital do Porto não explica, contudo, porque é que o Ministério Público de Carrazeda considerou irrelevante a avaliação psicológica proposta pela GNR no dia 16 de Outubro.
É que se fosse realizada sem demoras, essa avaliação poderia ter implicado o internamento compulsivo do arguido e evitado que ele cumprisse as constantes ameaças de morte com que vinha aterrorizando a população de Arnal.
Escrito por Rádio Ansiães (CIR)