Presidente da câmara de Bragança avisa que vai ser preciso tomar decisões difíceis devido à crise

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Ter, 10/11/2009 - 17:40


Um aviso à navegação. Na tomada de posse para o quarto e último mandato à frente da câmara municipal de Bragança, Jorge Nunes fez questão de avisar não só a população mas todos os eleitos para um cargo na autarquia, dos vereadores aos deputados municipais, que a crise vai obrigar a alguns sacrifícios.  

“Vamos fazer um mandato com restrições, que resultam da situação económica em que o país se encontra. E essa consciência tem de ser extensiva aos cidadãos e em particular aos eleitos. Os recursos são poucos, as prioridades são muitas e a decisão requer muita prudência no sentido de evitar desperdício que a todos custam.”

O presidente da câmara destacou ainda algumas das áreas prioritárias que já estão definidas.

“Consolidação do sistema de abastecimento de água, um maior empenho no sentido de criar condições para a competitividade da economia e criação de emprego e riqueza, na área social, no desporto e lazer, reorganização e modernização dos serviços da autarquia.”

E devido à crise, Jorge Nunes revelou uma preocupação acrescida com as prioridades do concelho. No entanto, obras como a requalificação da Avenida João da Cruz ou a circular externa à cidade, terão de esperar.

“Os investimentos continuarão a ser orientados de forma selectiva, de forma a garantir que os projectos prioritários serão elegíveis para fundos comunitários.”

Em apreciação também estão os estudos de impacto ambiental da barragem de Veiguinhas e do aeroporto regional.

E para esta legislatura, são três as forças políticas na vereação da autarquia. Aos habituais PS e PSD juntou-se o dissidente rosa Humberto Rocha que também garantiu o seu lugar na vereação.

Quem também assumiu o lugar, para já, foi Jorge Gomes, o candidato do PS derrotado nas urnas.

Outra das novidades foi a tomada de posse de Luís Afonso como presidente da Mesa da Assembleia Municipal, que substitui Machado Rodrigues.

Escrito por Brigantia