Qua, 10/07/2019 - 10:24
A previsão é de Maria Mesquita, responsável pela área da fitossanidade na Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN).
“Com base nos estudos, nomeadamente nos italianos, a praga começa a inverter a curva aproximadamente ao fim de cinco anos. É preciso ter alguma paciência, não desanimar, não desmotivar, ter alguma persistência, no sentido de esperar alguns anos, isto porque não vai deixar de aparecer a vespa, ela foi introduzida e veio para ficar. O que se pretende é que baixe o nível da vespa, suba o nível do parasitóide e ele se mantenha em níveis que sejam viáveis do ponto de vista da rentabilidade dos castanheiros”, afirmou.
A aplicação do parasitóide tem tido bons resultados nos soutos do distrito. “Estamos a fazer a monitorização da instalação do parasitóide que lançamos, que vai parasitar a vespa. Em todos os locais onde foi feita a monitorização, podemos dizer que o parasitóide está instalado, embora a natureza se vá encarregar dele se multiplicar”, referiu.
Declarações na primeira edição das jornadas técnicas organizada pelo Gabinete de Empreendedorismo e Desenvolvimento Rural (EDRU) de Macedo de Cavaleiros, subordinada aos temas Castanheiro e Olivicultura.
Problemas que, segundo Henrique Palma, coordenador técnico do gabinete, importa esclarecer à população. “Esta jornada técnica é a primeira que estamos a realizar, entre muitas que temos pensadas. Os temas destas jornadas relacionaram-se essencialmente com o enquadramento destes dois problemas que existem a nível da nossa agricultura. Foi, no fundo, transmitir aos agricultores e associações ligadas ao sector agrícola, que estes problemas funcionem como consciência e alerta para os serviços oficiais”, esclareceu.
Ao longo desta primeira jornada técnica foram ainda explicados os novos estatutos de incentivo à agricultura, nomeadamente o da Agricultura Familiar e do Jovem Empresário Rural. Escrito por rádio Onda Livre (CIR).