Qua, 28/11/2012 - 10:15
Na sequência da aprovação do Decreto-lei nº 216/2012, de 9 de Outubro que estabelece o regime de policiamento de espectáculos desportivos, a PSP e a GNR passaram a destacar três elementos em vez de dois o que aumenta a factura dos clubes. Sendo assim, uma das soluções é as equipas garantirem o policiamento com elementos de segurança dos clubes. Jorge Nogueira, presidente da A.F.Bragança, lembra, no entanto, que os clubes que assegurem o policiamento dos jogos, com elementos de segurança próprios, têm que assumir também “a responsabilidade” na segurança dos atletas, árbitros e do público. A experiência já foi feita no jogo Mãe d´Água – Rebordelo, partida realizada no domingo passado, onde a equipa da casa garantiu a segurança do recinto de jogo.No futsal, a medida é bem recebida já que os clubes vão poupar largos euros. Zé da Fonte, da Comissão Administrativa dos Pioneiros, diz mesmo que o policiamento “fica mais caro” do que as deslocações para os jogos fora. Os clubes pesam no entanto os prós e os contra da alternativa ao policiamento com agentes da PSP ou GNR. João Rodrigues, vice-presidente do Santo Cristo, refere que há que pensar em todas as questões de segurança mas é urgente fazer “contenção de custos”.
A.F.Bragança e clubes de futebol e futsal reúnem esta quarta-feira, às 21h, para discutir a possibilidade de as equipas substituírem os agentes da PSP ou GNR por elementos de segurança ligados aos clubes nos jogos de futebol e futsal. O objectivo é diminuir os custos dos clubes.
Escrito por Brigantia