Dom, 10/12/2017 - 13:55
“Falta experiência” disse Ricardo Pires, presidente dos brigantinos, no final do encontro num campeonato onde a qualidade por si só não chega.
“O que acontece é que falta experiência. Há qualidade mas não há experiência. É uma equipa muito irregular. Falta traquejo aos jogadores num campeonato que é tão competitivo”, acrescentou.
Sobre o jogo com o Gualtar, Ricardo Pires justificou o resultado com a qualidade do adversário e a falta de organização dos Pioneiros.
“A equipa do Gualtar é uma equipa com bastante rodagem. A nível defensivo até começamos bem. Desta vez sofremos golos fruto de erros na acção ofensiva e não defensiva. Também houve alguma falta de organização”.
O presidente dos Pioneiros não esconde que são necessários reforços para, depois, enfrentar a fase de manutenção, mas a falta de capacidade financeira do clube não permite ir ao mercado.
Entretanto, Flávio Xavier regressou aos Pioneiros “mas não é uma situação permanente”, segundo Ricardo Pires.
Quanto ao Gualtar subiu para a segunda posição, após o triunfo em Bragança. A formação minhota mostrou eficácia e para José Vasconcelos “é uma vitória justa”.
“Os números traduzem o que se passou em campo. Fomos superiores em todos os aspectos principalmente a nível defensivo. O resultado traduz o que se passou”, acrescentou o treinador.
José Vasconcelos realçou, no entanto, que jogar com os Pioneiros “nunca é fácil” e que “não há jogos fáceis”.
Mi, que bisou, João Vale, também marcou duas vezes, Keké e Sá Pinto apontaram os golos do Gualtar.
A equipa minhota é segunda classificada com 25 pontos. Quanto aos Pioneiros são lanterna vermelha, últimos, com quatro pontos.
O próximo jogo dos brigantinos é para a Taça de Portugal, em casa, no sábado (dia 16), com o Nogueiró Tenões.