PCP teme encerramento do Hospital de Macedo

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Qua, 07/12/2011 - 09:30


 O Hospital de Macedo de Cavaleiros pode fechar no final do ano.O alerta é lançado pela comissão concelhia do PCP.Esta força política teme que a unidade hospitalar seja esvaziada de serviços, ficando apenas com a Unidade de Cuidados Continuados e Paliativos. 

Saiu o otorrino, fala-se na saída da unidade de AVC e de ortopedia para Bragança e a crise pode ser dada como desculpa para o esvaziamento de um hospital, que chegou a ser de referência na região.A CDU de Macedo de Cavaleiros refere que “a morte anunciada” pode surgir já no final deste ano, ou no primeiro trimestre do próximo.“É a morte anunciada que deverá ocorrer no fim do ano ou início do próximo e ninguém toma uma atitude. Sabe-se que isto vai fechar e daqui a pouco somos novamente uma aldeia. Isto é uma vergonha” refere Idália Mateus, deputada da CDU na Assembleia Municipal temendo que o hospital fique a funcionar apenas com a Unidade de Cuidados Continuados. “É isso que se está a programar, depois de todo o investimento que foi feito no hospital e que o dotou de condições fantásticas”.Condições que não estão a ser aproveitadas no seu todo, com blocos operatórios renovados a funcionar a meio gás entre as nove da manhã e as quatro da tarde.Idália Mateus salienta o facto de não haver sequer abertura de diálogo por parte do conselho de administração da ULS (Unidade Local de Saúde).“A comissão de saúde escreveu uma carta à direcção a pedir-lhe uma audiência e eles pura e simplesmente não respondem porque estão-se a borrifar para nós” afirma.Idália Mateus considera que os deputados eleitos pelo distrito podem fazer mais por esta situação, até porque dois deles são do concelho de Macedo de Cavaleiros.“Eu já nem falo no deputado do PS que é de Bragança mas nós temos dois deputados do PSD uma delas é residente em Macedo e eu pergunto o que é que estão lá a fazer” questiona. “Isto é que é representação? Não é” acrescenta.

Encerrar o hospital de Macedo de Cavaleiros é privar os macedenses e a restante população da região servida pela unidade hospitalar de um verdadeiro serviço público de saúde, na opinião do PCP. O encerramento do hospital conduz, na opinião do partido comunista, ao aumento do desemprego e à “morte lenta” do comércio local e da cidade.

Escrito por CIR