Qua, 03/12/2008 - 10:04
A meta dos 200 mil visitantes anuais ao Parque Arqueológico do Vale do Côa nunca chegou a ser cumprida, nem sequer ao longo dos 12 anos da sua existência.A directora do Parque, Alexandra Cerveira Lima, estima que o Museu do Côa, que vai ser inaugurado em 2009, será fundamental para dar algum dinamismo à região. “Também sabemos que se não houver facilidades de acesso, como do rio ao Museu, aobra por si só não basta”, acrescenta. Opinião semelhante tem António Martinho Baptista, que foi director do extinto Centro Nacional de Arte Rupestre. Na sua opinião o Côa, mesmo com museu, nunca atingirá 200 mil visitantes anuais. “Continuo a dizer que essa é uma cifra mítica, pois em Foz côa continuam a faltar uma série de infra-estruturas locais, como estradas”, refere avançando que visitantes na ordem dos 40 a 50 mil visitantes será uma boa fasquia. Mesmo assim, agora que o IP2 já está garantido, com início de construção prevista para o próximo mês, os responsáveis entendem que ainda falta criar um acesso desde o rio Douro para o Museu do Côa, através da construção de um novo cais, bem como reactivar a ligação ferroviária entre o Pocinho e Barca d’Alva.
Para comemorar os 10 anos de Património Mundial, o Parque Arqueológico do Vale do Côa preparou um programa que vai estender-se até meados do mês de Janeiro. Entre o dia de hoje e sexta-feira vai ser entregue material promocional às escolas dos dez concelhos do vale do Côa e às juntas das freguesias abrangidas pelo parque.
Na próxima sexta-feira, dia 5, vão ser apresentadas as novas edições promocionais da arte rupestre e património do vale do Côa, bem como o novo guia para os visitantes do parque.
