Sex, 13/11/2009 - 11:01
“Recriamos ao longo de 2009 as observações que Galileu fez há 400 anos. No fundo, com uma luneta, conseguiu observar os satélites de Júpiter, a lua, o sol. E conseguiu provar que não era o Sol que andava à volta da Terra mas sim a Terra, e os outros planetas, que andavam à volta do Sol”, explica a coordenadora do centro Ciência Viva.
Inserida nas comemorações do Ano Internacional da Astronomia, o Centro Ciência Viva organiza uma actividade diferente. Ivone Fachada deixa o convite.
“Podem vir, temos um telescópio newtoniano, daqueles russos, muito antigos. Temos um filtro, porque as pessoas não podem olhar directamente para o Sol, porque podem queimar a retina, e temos também daqueles óculos que dá para olhar directamente. Podem vir, dos oito aos 88 anos.”
A ideia é conseguir ver o coração do nosso sistema solar. E se o S. Pedro não der uma ajuda, até já há uma alternativa directamente do céu.
“Vamos tentar observar manchas solares, se bem que, desde 2004, o sol tem estado bastante inactivo e com o nosso telescópio também é mais difícil. Mas vamos complementar com imagens da internet, da sonda espacial Soho.”
A coordenadora do centro Ciência Viva, em Bragança, confessa que este tipo de observações é uma aposta de futuro, até porque chama muitos visitantes.
“Estamos a pensar adquirir mais material porque temos tido bastante adesão por parte do público, especialmente nas observações de Verão.”
Para além de Bragança, também Espinho, Lisboa e Constância aderiram a esta iniciativa.
Uma actividade inserida nas comemorações do Ano Internacional da Astronomia.
Escrito por Brigantia