Sex, 22/06/2018 - 12:31
“O processo já se vem arrastando há mais de 6 anos, com a elaboração do projecto, a consignação do terreno por parte do município, depois a aprovação do projecto, a candidatura e isso já está ultrapassado. Esta semana assinamos o contrato com o empreiteiro para iniciar a obra o mais breve possível. No nordeste transmontano quase não temos essa resposta”, adiantou.
O prazo de execução das obras será de 19 meses. Esta é mais uma resposta que se juntará à actual casa abrigo com apenas 5 vagas e ao Centro de Acolhimento de vítimas de violência doméstica emergente, que abriu em Fevereiro, e que tem levado a aumento dos pedidos de apoio, segundo Teresa Fernandes do núcleo de Atendimento à Vítima de Bragança. “Com a abertura da casa de emergência temos tido muito mais solicitações, também na sequência deste movimento cada vez maior de apelo à denúncia, da divulgação dos apoio e protecção que há para as vítimas, efectivamente temos tido um acréscimo ao nível das denúncias e pedidos de acolhimento, apesar de este ano ainda não ter dados estatísticos elaborados e analisados”, adiantou.
Declarações no encontro da rede nacional de apoio à vítima de violência doméstica, que decorre em Bragança desde quarta-feira.
Na abertura da iniciativa esteve, Manuel Albano, delegado regional da CIG, a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, que destacou a importância da proximidade quando se trata de prevenção e educação nesta matéria.
Este encontro reuniu ao longo de três dias em Bragança 80 técnicos de todo o país que trabalham na área de violência doméstica. Escrito por Brigania.
Foto: Santa casa da Misericírdia de Bragança