Ter, 18/12/2012 - 09:57
“Eu estava à porta de um bar com um amigo e ele disse-me para não entrarmos porque só havia lá moinas e estavam três indivíduos que lhe perguntaram se tinha alguma coisa contra a moina” conta. “Ele respondeu que não, mas eles partiram logo para a violência”. “Só soubemos que eles eram militares da GNR, no dia seguinte quando fomos apresentar queixa e eles estavam lá no posto fardados”, acrescenta.A violência das agressões obrigou as vítimas a receber assistência na Urgência Básica de Vila Nova de Foz Coa.“Ao meu colega deitaram-no ao chão e pontapearam-no. Eu fui agarrado por dois e um terceiro foi lá chamar-me filho da p…, que me dava um tiro que era um ca….”, descreve. Depois veio um quarto indivíduo que me deu uma patada no peito, projectou-me para trás e fui contra uma porta que ficou toda partida”, afirma. Alexandre Martins, salientando que “veio outro amigo meu para me ajudar e levou também”. “Eu levei quatro pontos na cabeça porque fui atingido com uma garrafa e o meu colega levou oito pontos”, acrescenta.Segundo este agredido, os militares da GNR que protagonizaram as agressões estariam sob o efeito de álcool. “Nesse dia eles tiveram um jantar de Natal e estavam bastante alcoolizados, até porque já se tinham metido com outras pessoas no interior do bar” refere. “Aquilo que fizeram não se faz a ninguém”, conclui Alexandre Martins.O comando da GNR de Bragança não presta declarações sobre o assunto alegando que depois da apresentação da queixa, já decorre um processo judicial em tribunal.
Ainda assim, salvaguarda que já foi aberto um inquérito para apurar o que se terá passado e para iniciar procedimento disciplinar caso se apurem responsabilidades dos militares neste caso.
Escrito por Brigantia