Marca de “Atendimento de Qualidade Reconhecido” apresentada em Bragança

PUB.

Sex, 14/11/2008 - 11:24


Os centros de saúde do país vão, a partir de segunda-feira, poder candidatar-se a uma marca de qualidade no atendimento.A apresentação nacional do projecto foi em Bragança, já que os centros de saúde da região estão bem lançados para poder obter esta marca.

 A certificação de “Atendimento de Qualidade Reconhecido” é uma marca do Ministério da Saúde e vai distinguir os centros que num primeiro contacto com o utente, o conseguem fazer de forma agradável e eficaz.“É um reconhecimento externo da qualidade do atendimento”, explica Luís Pisco, o coordenador da missão para os cuidados de saúde primários. “O primeiro contacto entre o cidadão e o serviço de saúde normalmente é feito por um administrativo, mas pode ser por outro profissional qualquer, e necessário que corra bem, que haja empatia e simpatia, que se resolva o problema das pessoas”, explica. Quanto à avaliação dos centros de saúde adianta ainda que “há um conjunto de critérios que vão ser avaliados por uma auditoria e por clientes-mistério”. No final, se for tudo cumprido, é determinado que o serviço pode usar a marca de Atendimento de Qualidade Reconhecido, uma marca do Ministério da Saúde, mas é a Missão para os Cuidados de Saúde Primários a responsável.Segundo Luís Pisco, os centros de saúde da região estão em condições de avançar com uma candidatura. “A sub-região de saúde de Bragança empenhou-se nos últimos meses num conjunto de projectos de modo a melhorar a qualidade dos centros de saúde, em várias áreas, em termos de organização, atendimento, e, portanto, penso que esse trabalho vai ser reconhecido no futuro e os centros de saúde poderão candidatar-se a esta marca.”As candidaturas à marca de qualidade podem, então, ser apresentadas a partir de segunda-feira. Em Janeiro estarão no terreno auditores e “clientes-mistério” para avaliar o atendimento nos centros de saúde.25% das mulheres e 50% homens diabéticos apresentam algum tipo de problema ao nível da sexualidade. Ainda assim, a vertente continua a ser pouco abordada na relação doente - profissional de saúde.