Mais património municipal em Macedo de Cavaleiros

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Qui, 12/02/2009 - 19:04


Um sítio arqueológico de Macedo de Cavaleiros foi considerado de interesse público, e mais quatro foram classificados de interesse municipal. O Governo, através do IGESPAR (o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico), aconselhou estas classificações, que já foram aprovadas em reunião de câmara extraordinária. Ana Maria Lourenço.  

“Terronha de Pinhovelo” localiza-se na freguesia da Amendoeira, em Macedo de Cavaleiros. Desde 1997, que a Associação Terras Quentes por lá trabalha.

As conclusões falam de um povoado que deve ser um Castro, com duas ou três linhas de muralha a Norte e dois taludes a Este e a Sul.

A associação aponta ainda para dois momentos de ocupação romana e pelo menos uma fase pré-romana.

Pois bem, foi este sítio arqueológico que foi considerado de interesse público, um nível superior que eleva o local para o interesse nacional.

De nível inferior, mas não menos importante a câmara de Macedo de Cavaleiros classificou de interesse municipal quatro locais do concelho: a Fraga dos Corvos”, na encosta de Bornes, junto a Vilar do Monte, o “Forno de Tipologia Romana” em Salselas, a “Fraga da Pegada” junto à praia fluvial do Azibo em Santa Combinha e o “Povoado Romanizado do Cramanchão” nos Cortiços.

 

Beraldino Pinto, autarca de Macedo, fala da classificação como o culminar do processo administrativo. “Têm vindo a ser desenvolvidos estudos, e desses estudos e acções no terreno têm resultado material para o museu de Arqueologia, tem resultado mais conhecimento que permitiu esta classificação fundamentada”, refere. Por isso mesmo acrescenta que “o reconhecimento pelos serviços do Ministério da Cultura permite o desenvolvimento no caminho de os tornar visitáveis e torná-los também um ponto de atracção para os visitantes e para os macedenses".

Mas há um outro caminho, que dura há longos anos, com vista na preservação do património arqueológico do município. Segundo Beraldino Pinto “há sete anos que estamos com este trabalho de inventário do património arqueológico, a sua valorização, a recolha de peças para interesse expositivo e a valorização dos sítios porque temos em vista a implementação e a criação de uma rede de sítios visitáveis”, avança o autarca.

Sugestões de classificação do património arqueológico dadas pelo Ministério da Cultura, e aprovadas, ontem, em reunião de câmara extraordinária.

Escrito por CIR