Seg, 01/08/2016 - 08:11
A prova rainha do ciclismo nacional é muito mais que um evento desportivo. Para Duarte Moreno, presidente da autarquia de Macedo de Cavaleiros, é uma forma de promover e dinamizar a economia do concelho.
“A volta dá uma visibilidade enorme a Macedo. Falava há pouco com um comerciante que se mostrava extremamente contente pois dizia-me que o evento é muito positivo para Macedo”.
A mesma opinião é partilhada pelo presidente do município de Bragança, cidade que ontem foi o local de partida para a quarta etapa. Hernâni Dias não tem dúvidas de que a Volta a Portugal é um bom meio de “atrair novos visitantes à cidade”.
Em relação a Macedo de Cavaleiros, a cidade há 19 anos que não recebia uma etapa de chegada.
Joaquim Gomes, antigo ciclista e actual director da Volta, recordou a importância de Macedo na história da prova e a promessa de manter a cidade no percurso da competição tal como Bragança.
“Macedo de Cavaleiros teve uma importância enorme na história da Volta a Portugal, foi muitas vezes a cidade que marcou a vinda da volta ao nordeste transmontano. Depois do sucesso deste ano, acredito que no futuro tanto Macedo como Bragança vão surgir com mais regularidade na competição”.
Em 2017, Bragança e Macedo de Cavaleiros invertem os papéis. A cidade brigantina volta a receber uma etapa de chegada e Macedo uma de partida.
Em prova está Ricardo Vilela, ciclista brigantino da Caja Rural, que decorridas quatro etapas ocupa o 12º posto da classificação geral.